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Explorando o Poder do Dataflow no GCP com Programação Orientada a Objetos (POO)

  • Foto do escritor: Michel  Souza Santana
    Michel Souza Santana
  • 21 de mar.
  • 2 min de leitura

Dataflow GCP
Dataflow GCP

O Google Cloud Dataflow é uma ferramenta poderosa para processamento de dados em larga escala. Recentemente, explorei uma abordagem baseada em Programação Orientada a Objetos (POO) no Dataflow usando o modelo flexível (Flex Template) e obtive resultados surpreendentes. Neste artigo, compartilho minha experiência e insights sobre como otimizar o fluxo de dados com modularização e orquestração eficiente.


Desafios iniciais com o Dataflow

Ao começar a trabalhar com o Dataflow, percebi que ao criar as PCollections, segui rigidamente a estrutura de execução documentada. Isso impunha algumas restrições, especialmente no reaproveitamento de código e na flexibilidade do fluxo de processamento.



O Insight: Modularização e Orquestração

Foi então que tive um insight: por que não modularizar os processos em pequenos componentes reutilizáveis e orquestrá-los conforme a necessidade?

Essa abordagem permitiria um código mais limpo e organizado, além de reduzir a complexidade na manutenção do pipeline. Para ilustrar, imagine a estrutura abaixo:

📌 Pipeline tradicional:

  • Cada etapa é definida rigidamente dentro do fluxo.

  • Pouca reutilização de código.

  • Dificuldade em alterar a ordem de execução sem modificar a estrutura principal.

📌 Pipeline com POO e modelo Flex Template:

  • Cada etapa encapsulada em classes reutilizáveis.

  • Orquestração flexível, permitindo alteração dinâmica do fluxo.

  • Maior controle sobre dependências entre as etapas.


Resolvendo a Questão da Dependência entre Execuções

Ao implementar a nova abordagem, um novo desafio surgiu: como gerenciar dependências entre execuções dentro da PCollection?

O problema se deu porque, ao montar um Flex Template, o Dataflow paraleliza as execuções automaticamente. Isso poderia causar um cenário em que a carga da camada trusted fosse finalizada antes da camada raw, gerando inconsistências nos dados.


A Solução com Programação Orientada a Objetos

Para garantir a correta ordem de execução, utilizei a estrutura principal do Apache Beam para organizar o fluxo da seguinte maneira:

1️⃣ Criar uma classe base e funções para cada camada do pipeline (ex: RawProcessing, TrustedProcessing).










2️⃣ Utilizar um loop condicional para garantir que a camada raw seja finalizada antes da execução da camada trusted.



3️⃣ Montar dinamicamente a execução dentro da função principal (main).



Essa estratégia garantiu que a segunda execução ocorresse apenas após a finalização da primeira, evitando inconsistências nos dados.


Benefícios da Abordagem

🚀 Melhor reaproveitamento de código: com classes e funções independentes e reutilizáveis.

🚀 Maior controle sobre a ordem de execução: eliminando riscos de inconsistências.

🚀 Facilidade na manutenção e expansão: novas etapas podem ser adicionadas sem impactar o fluxo existente.

🚀 Melhor performance e escalabilidade: aproveitando a paralelização eficiente do Dataflow sem comprometer a lógica do pipeline.


Conclusão

A adoção de Programação Orientada a Objetos no Dataflow Flex Template transformou a forma como organizo pipelines de dados. A abordagem permitiu maior controle sobre a execução, melhoria na reutilização de código e maior previsibilidade no processamento.

Essa estratégia se mostrou extremamente vantajosa e abre um leque de possibilidades para otimizações futuras. Se você trabalha com Dataflow no GCP, recomendo testar essa abordagem e explorar seu potencial! 😉

📌 O que você achou dessa estratégia? Já utilizou POO para estruturar pipelines? Comente abaixo e compartilhe sua experiência!

 
 
 

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